"Todo Mundo Pode Trair Todo Mundo"
Gosto de um livro que me prenda a leitura, e esse sem dúvidas foi um.
O mundo de Mare Barrow é dividido pelo sangue: vermelho ou prateado. Mare e sua família são vermelhos: plebeus, humildes, destinados a servir uma elite prateada cujos poderes sobrenaturais os tornam quase deuses. Mare rouba o que pode para ajudar sua família a sobreviver e não tem esperanças de escapar do vilarejo miserável onde mora. Entretanto, numa reviravolta do destino, ela consegue um emprego no palácio real, onde, em frente ao rei e a toda a nobreza, descobre que tem um poder misterioso… Mas como isso seria possível, se seu sangue é vermelho? Em meio às intrigas dos nobres prateados, as ações da garota vão desencadear uma dança violenta e fatal, que colocará príncipe contra príncipe — e Mare contra seu próprio coração.
A rainha vermelha está entre os melhores livros que já li. Um dos temas que eu vi que foi abordado no livro foi a questão dá desigualdade (Motivo esse da criação da guarda escarlate).
Guarda escarlate é como se fosse um grupo de rebeldes que lutam pelo fim da desigualdade, como por exemplo: vermelhos servem prateados. Ao completar 18 anos quem não tivesse trabalho ia para a guerra. Muitos mal tinham o que comer no dia.
A escritora combinou vários elementos e conseguiu não tornar o livro muito clichê, mesmo com o triângulo amoroso entre a heroína e os dois irmãos (Cal é Maven)
E o que falar daquele final? Depois dele o chão e eu somos um só.
Além disso A Rainha Vermelha também me arrancou muitas lágrimas, me fez amar e odiar alguns personagens e abriu os meus olhos para pequenas coisas.
Vou ressaltar que ainda não superei a revelação do final.
Recomendo muito esse livro para todos que gostam de personagens fortes, enredo envolvente e principalmente ataques cardíacos.
Avaliação: 📕📕📕📕📕 (5/5)
Nenhum comentário:
Postar um comentário